Com o discurso de combater ameaças
terroristas, governo norte-americano já matou milhares de civis.
Afeganistão
A Guerra do Afeganistão foi iniciada em
2001, logo após o ataque terrorista às Torres Gêmeas, financiado por Osama
Bin Laden. Nesse mesmo ano, o presidente norte-americano George Bush se aliou à
outras potências econômicas, como a Grã-Bretanha, e juntos bombardearam cidades
afegãs. Para fazer a invasão, os Estados Unidos alegou estar reconstruindo a
nação e instaurando a democracia no país. De acordo com um relatório divulgado,
em 2018, pelo jornal The New York Times, as tropas estadunidenses atuam ainda
hoje no país com o intuito de prevenir futuros ataques terroristas.
Iêmen
A Guerra Civil Iemenita iniciou-se em 2015
como um conflito territorial, mas logo foi intererida pelos Estados Unidos. A
guerra se originou quando separatistas do sul e forças leais ao governo de Abd
Rabbuh Mansur Hadi entraram em confronto com os Houthis e apoiadores do
ex-presidente Ali Abdullah Saleh. Com o discurso de restaurar a paz, os Estados
Unidos forneceram inteligência e apoio logístico para a campanha de Hadi. Atualmente,
a AL-Qaeda e o Estado Islâmico controlam faixas territoriais do Iêmen. Além
disso, esta guerra é marcada por massacres e violações de direitos humanos, que
levaram a morte de diversos civis. Parte dos bombardeios foram promovidos por
tropas norte-americanas, lideradas pelo governo Trump.
Iraque
Iniciada em 2003, a Guerra do Iraque foi
um conflito originado a partir da coalizão militar multinacional liderada pelos
Estados Unidos durante a Guerra ao Terror — período iniciado após os atentados
de 11 de setembro de 2001. Diversas bombas aéreas foram lançadas pelo
território iraquiano, principalmente em Bagdá. O governo de Bush alegou na
época que o Iraque possuía armas de destruição em massa, e que o regime de
Saddam Hussein era uma ameaça eminente para o ocidente. De acordo com o
relatório lançado pelo The New York Times, em 2018, o foco do governo
norte-americano mudou e atualmente busca preservar as conquistas alcançadas —
como extração do petróleo. Além disso, treinam e equipam forças iraquianas com
o objetivo de combater o Estado Islâmico.
Vietnã
A Guerra do Vietnã foi
um conflito armado, ocorrido 1955 até a queda de Saigon, em 1975.
Neste período, o exército norte-vietnamita era apoiado
pela União Soviética e outros aliados comunistas, já os sul-vietnamitas
eram liderados pelos Estados Unidos e nações capitalistas. O exército
norte-americano tinha maior poder, devido sua supremacia aérea e
tecnológica, promovendo diversos bombardeios contra seus inimigos. Nos
anos 60, o envolvimento dos Estados Unidos aumentou na região, triplicando de
tamanho em 1961 e novamente em 1962. A partir de 1969, o governo americano
passou a investir na capacidade militar do Vietnã do Sul, visando reduzir sua
participação no conflito, para não prejudicar seus objetivos estratégicos de
expansão.
Síria
A Guerra Civil da Síria é um conflito
interno, iniciadoa a partir de uma revolta armada, em 2011. O confronto começou
após protestos contra o presidente Bashar al-Assad e atualmente abrange
diversos aspectos, como políticos, econômicos e religiosos. Em Estado de
Emergência desde 1962, os manifestantes sírios passaram a exigir maior
liberdade de imprensa, direitos humanos e uma nova legislação. Aproveitando a
situação, o Estado Islâmico passou a reivindicar por diversos territórios da
região. Com medo da expansão do grupo terrorista, os Estados Unidos iniciou uma
intervenção armada. Cerca de 1.500 soldados norte-americanos lutam ao lado de
milícias das Forças Democráticas da Síria para controlar o Vale do Eufrates. As
operações incluem bombardeios, treinamentos e fornecimentos de equipamentos e
armas.
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