O cidadão que decidir adquirir um revólver
ou pistola após a entrada em vigor das novas regras para a posse de armas
desembolsará, no mínimo, cerca de R$ 3,7 mil para regularizar sua situação,
cumprindo a todos os pré-requisitos exigidos por lei.
O valor inclui a aquisição do armamento
escolhido e a obtenção dos documentos necessários.
A Agência Brasil consultou a empresa
brasileira Taurus sobre a sugestão de preço médio para a venda de armas de
calibres permitidos (.38 / .380 / .22 / .36), mas como não obteve respostas até
a publicação desta reportagem, consultou a sites de diferentes lojas que
oferecem seus produtos na internet.
O revólver mais barato encontrado, um .38
de cinco tiros, custa a partir de R$ 3,1 mil. As mesmas lojas oferecem
revólveres .22 a partir de R$ 4 mil. A pistola de mesmo calibre custa a partir
de R$ 6 mil.
Um revólver .36 pode ser adquirido por R$
4 mil e a pistola .380 a partir de R$ 5 mil. Conforme explicou, por telefone, o
vendedor de um dos estabelecimentos, os preços são para a venda online, podendo
variar na loja física.
Despesas
A aquisição de uma arma ainda envolve
outros custos. É preciso, por exemplo, pagar R$ 88 para a Polícia Federal (PF)
a fim de obter o registro necessário para manter o revólver em casa ou no local
de trabalho.
Com a publicação do Decreto nº 9.685, a
validade do Certificado de Registro de Arma de Fogo aumentou de cinco anos para
dez anos.
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