O Ministério
Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra 11 integrantes de uma
quadrilha responsável por, pelo menos, 14 roubos no Rio Grande do Norte, entre
março e setembro de 2018. Os réus incluem uma mulher e 10 homens, dos quais
sete estão presos e três foragidos da Justiça.
A ação penal
trata de parte dos crimes cometidos pelo grupo e descobertos pela chamada
Operação Express (deflagrada em novembro), que apurou a atuação da organização
criminosa no assalto a caminhões de mercadorias e a agências dos Correios.
A quadrilha
teria participado de 11 roubos a caminhões da empresa e três a agências:
Serrinha, Várzea e Boa Saúde.
Os assaltos aos veículos dos Correios ocorreram, de acordo com o MPF, principalmente em rodovias, dentro de municípios como Parnamirim, Macaíba, Santa Maria, Riachuelo, Goianinha, Bom Jesus e Sagi e os produtos subtraídos eram comercializados pelos comparsas.
Os assaltos aos veículos dos Correios ocorreram, de acordo com o MPF, principalmente em rodovias, dentro de municípios como Parnamirim, Macaíba, Santa Maria, Riachuelo, Goianinha, Bom Jesus e Sagi e os produtos subtraídos eram comercializados pelos comparsas.
Os alvos da ação
penal têm todos entre 20 e 34 anos de idade, porém o grupo contava ainda com o
apoio de uma adolescente e de outros dois homens, que foram mortos em confronto
com a polícia. Eles integravam o chamado núcleo principal, que participava mais
diretamente das ações criminosas, realizando os assaltos, dirigindo os veículos
de fuga, mantendo os reféns e retirando as mercadorias.
Já o núcleo
secundário da quadrilha, ainda segundo o MPF, tinha como responsabilidade
guardar e vender os bens roubados (até mesmo através de anúncio na internet).
Ação penal
A denúncia do
MPF trata especificamente do delito de organização criminosa, do primeiro
roubo, dos casos constatados de receptações e do crime de corrupção de menor.
Inclui também o uso de documento público materialmente falso e de posse ilegal
de arma de fogo por parte de um dos integrantes da quadrilha.
Os demais assaltos
são alvo de inquéritos ainda em andamento e poderão resultar em novas
denúncias.
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