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Funcionária que disparou WhatsApp para Bolsonaro ganha cargo no Planalto



A funcionária da agência de comunicação que contratou disparos em massa de mensagens de WhatApp para a campanha presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) foi nomeada para um cargo comissionado na Secretaria-Geral da Presidência, e deve despachar a poucos metros do presidente. 

Com salário de cerca de R$ 10,3 mil, Taíse de Almeida Feijó será assessora do gabinete do secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, um dos principais articuladores da campanha. 

A nomeação foi feita no Diário Oficial da União na segunda-feira (14). Taíse trabalhou para a agência de comunicação AM4 Inteligência Digital, empresa contratada pelo PSL para a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência.

Segundo Taíse era a funcionária responsável pela contratação das mensagens enviadas por meio do WhatsApp. Em 18 de outubro de 2018, o jornal "Folha de S.Paulo" revelou que empresas compraram pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp.

A prática é vedada pela legislação eleitoral e pode ser enquadrada como doação ilegal de empresas. O caso é alvo de investigações conduzidas pela Polícia Federal e junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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