Criado em 26 de novembro de 1930 por Getulio Vargas, o Ministério de Trabalho viu seu atestado de óbito ser assinado no dia 1º de janeiro pelo presidente Jair Bolsonaro, na forma de uma Medida Provisória.
No dia 28 de dezembro, a pasta teve seu
último dia de vida como um órgão independente. Não houve choro, nem vela, nem
bolo de despedida. Funcionários terceirizados cochichavam discretamente sobre o
possível e provável fim de seus empregos.
O clima era de resignação, e não desespero.
Os corredores estavam vazios, como em todos os demais prédios da Esplanada dos
Ministérios em Brasília.
Na véspera de Ano-Novo, a preocupação era
quando acabaria o plantão e começariam os festejos de fim de ano com familiares
e amigos. O futuro estava incerto e não valia a pena discuti-lo.
Na Medida Provisória editada por Bolsonaro
em seu primeiro dia de governo, o ministério se dividiu em três. Imigração e
Registro Sindical ficaram sob o chapéu de Sergio Moro, no Ministério da Justiça
e Segurança Pública.
A Subsecretaria e o Conselho de Economia
Solidária será responsabilidade de Osmar Terra, ministro da Cidadania.
Todas as demais funções do órgão serão
absorvidas pelo Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.
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