expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Olhe o resultado de quem vende a alma ao sujo

Ex-mulher de Collor diz que ele fez magia negra no Planalto

Collor ao lado de Rosane após deixar
a Presidência da República em 1992.
A ex-mulher de Fernando Collor de Melo, Rosane Malta (ex Rosane Collor) lançará, no próximo dia 4 em Maceió, livro sobre o período que viveu a ascensão e a queda do político.

O livro Tudo o que Vi e Vivi, da editora Leya, tem 222 páginas. Entre as temáticas, volta à cena as informações sobre os rituais de magia negra.

Em uma das partes, ela descreve o “trabalho” que teria sido encomendado a uma mãe de santo alagoana para que o apresentador Silvio Santos não fosse concorrente de Collor na disputa à Presidência nas eleições de 1989.  

Em um dos trechos citados na entrevista da ex-primeira-dama, o ritual é descrito da seguinte maneira: “consistia em colocar uma espécie de amuleto, que chamam de azougue, dentro da boca de sete defuntos recém-enterrados”.

Silvio Santos tentou ser candidato à Presidência em 1989 pelo PMB.

Mas a alguns dias da eleição, foi constatado que seu registro tinha irregularidades e a candidatura foi impugnada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Collor e Rosane ficaram casados durante 22 anos, mas tiveram uma separação conturbada. Por ter casado em regime de separação total de bens, ela não teve direito ao patrimônio do ex-presidente.

Hoje, Rosane diz que virou evangélica  e se afastou completamente da magia negra. Ela diz que escapou da “maldição do impeachment”, ocorrido no dia 2 de outubro de 1992.

Mortandade

Desde que o processo foi concluído, pessoas morreram ou perderam a sua riqueza. Por exemplo, Pedro Collor, irmão e autor das denúncias que deram início à investigação contra o irmão Fernando Collor, teve câncer no cérebro e morreu no dia 19 de dezembro de 1994.

A mãe dos dois, Leda Collor, teve uma parada cardíaca chegou a ficar mais de dois anos em coma e morreu em 25 de fevereiro de 1995.

O tesoureiro da campanha do ex-presidente nas eleições de 1989 e grande pivô da CPI que culminou com o impeachment, Paulo Cesar Farias, o PC, também morreu assassinado ao lado da namorada em um episódio cercado até hoje de muitas dúvidas.