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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Brasil tem quase 650 mil curados do coronavírus



O Ministério da Saúde registrou nesta quarta-feira (24) o total de 649.908 pessoas curadas do coronavírus em todo o Brasil, 36.563 delas nas últimas 24h.

O número é superior à quantidade de casos ativos no país (484.893), que são pacientes em acompanhamento médico.

Atualmente, o registro dos curados já representa mais da metade do total de casos acumulados (54,7%).

ALERTA!! Pesquisadora da Fiocruz explica a descoberta de um novo vírus zika no Brasil



A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta semana a identificação no Brasil de uma linhagem do vírus zika que até então não havia circulado no país. A descoberta acende o alerta para a presença de mais uma variedade do microrganismo, diferente da que causou a emergência em saúde registrada em 2015.

Até 2018, o vírus em circulação no país tinha origem asiática. Agora, os pesquisadores identificaram uma cepa que veio do continente africano nas regiões Sul e Sudeste. 

A transmissão é feita pelo mosquito Aedes albopictus, que se propaga de maneira semelhante ao Aedes aegypt, responsável pela transmissão da dengue.

Uma das autoras da descoberta, Larissa Catharina Costa, que atua no Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz, afirma que os efeitos do novo vírus no corpo humano ainda estão em estudo, no entanto, os cuidados precisam ser mantidos.  “Ele acabou de chegar ao Brasil. Nos percebemos a presença dele em 2019 e a gente não sabe o quão grave ele vai ser e os acometimentos que ele pode trazer.”

Transmissão

A estudiosa lista as formas de transmissão, que são muito parecidas com as identificadas nos casos da dengue, do zika asiático e da chikungunya. “A transmissão acontece por meio da picada do Aedes aegypt ou do primo dele – onde foi isolada uma das nossas amostras – o Aedes albopictus.

- "Há também a transmissão por meio da relação sexual e, além disso e da mãe para o feto, que normalmente ocorre nos primeiros três meses de gestação. Essa é a que impacta mais, por conta da ocorrência da microcefalia ou de outros acometimentos neurológicos", acrescenta.

"O Brasil já está dentro do Mapa da Fome", denuncia ex-presidente do Consea


A pandemia do novo coronavírus, que já causou mais de 51 mil mortes no Brasil e uma crise socioeconômica sem precedentes, fez com que a latente ameaça da insegurança alimentar dos últimos anos se tornasse realidade para as populações mais pobres do país. 

No ano passado, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) havia alertado que o Brasil poderia voltar a ser incluído no Mapa da Fome, ou seja, na relação de países que têm mais de 5% da população ingerindo menos calorias que o recomendável. Desde 2014, o país já havia deixado essa lista.

A estimativa do Banco Mundial é que cerca de 5,4 milhões de brasileiros atinjam a extrema pobreza, chegando ao total de 14,7 milhões de pessoas até o fim de 2020, ou 7% da população. 

“O Brasil já está dentro do Mapa da Fome. Vamos ter que fazer todo um esforço de reconstrução. Esperamos que um dia se reponha a participação social no país, de forma que possamos, novamente, sair do Mapa da Fome, e oferecer condições de alimentação com comida de verdade para nossa população”, afirma Francisco Menezes, ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

Vacina para covid - 19: quão perto estamos e quais as chances de ela não conter epidemias


A busca por uma vacina segura e eficaz contra o coronavírus está acelerada. Até o momento, há cerca de 150 projetos em desenvolvimento por pesquisadores de todo o mundo.

Entre as candidatas, 20 já estão em fase de testes em humanos. Duas delas estão na chamada “fase 3”, a última antes do registro por órgãos reguladores, quando milhares de pessoas são vacinadas para que se avalie a eficácia e as reações possíveis.

O estudo mais avançado é o desenvolvido pelo grupo farmacêutico sueco-britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, dos Estados Unidos.

O Brasil é colaborador nessa tentativa, desenvolvida a partir de um adenovírus do chimpanzé – desde o fim de semana, dois mil voluntários brasileiros recebem a dose de teste na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Com o grito de urgência da pandemia, para que se chegue a uma vacina em tempo recorde é preciso pular etapas e investir pesado – o desenvolvimento convencional demora de dez a 15 anos. Nunca antes se colocou tanto dinheiro na procura pela proteção contra uma doença.

“As operações são comprimidas. Em vez de levar três anos, leva três meses. E cada etapa vai avançando sem que a etapa anterior fique pronta. Somente com resultados preliminares, eles já partem para a etapa seguinte”, explica o epidemiologista Akira Homma, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos), considerado um dos 50 nomes mais influentes no mundo na área de vacinas.

Mundo deve bater 10 milhões de casos de coronavírus, segundo a OMS



O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse nesta quarta-feira, 24, estimar que o número de casos do novo coronavírus no mundo, que atualmente está em torno de 9,3 milhões, chegará a 10 milhões na próxima semana.

Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, disse que a pandemia ainda não atingiu seu pico em muitos países das Américas, e que "ainda é intensa", especialmente na América Central e do Sul.

"Eu caracterizaria a situação como ainda em evolução, ainda não tendo atingido seu pico e provavelmente resultando em um número elevados de novos casos e mortes nas próximas semanas", disse Ryan.

Muitos países da região registraram aumentos de 25% a 50% nos casos na última semana, disse ele.

Nosso país - O Brasil registrou 42.725 novos casos de coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, elevando para 1.188.631 o número de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde nesta quarta-feira (24).

AUXÍLIO EMERGENCIAL: Terceira parcela dos R$ 600 só depende de sanção de Bolsonaro



O pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial, pago pelo Governo Federal durante a pandemia do novo coronavírus, depende apenas da sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Foi o que informou hoje o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, em entrevista à CNN Brasil. Segundo Guimarães, já está tudo certo entre o banco e o Ministério da Cidadania para os pagamentos.

"Nós já fechamos com o Ministério da Cidadania. Precisa só da aprovação do presidente da República. Já temos a questão técnica (definida), com tranquilidade", afirmou Guimarães.

- "A terceira parcela, já estamos pagando a quem recebe o Bolsa Família, mais de 11 milhões de brasileiros já receberam. Em breve, vamos anunciar — é o Ministério da Cidadania que anuncia, mas há todo o alinhamento técnico entre ministério e a Caixa", acrescentou.

A exemplo do que foi feito com as duas primeiras parcelas, os beneficiários receberão o valor de R$ 600 em conta, antes da possibilidade do saque em agências.

Em sessão remota, Senado adia eleições para os dias 15 e 29 de novembro


O Senado aprovou nesta terça-feira (23), em primeiro turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que adia as eleições municipais deste ano em razão da pandemia do novo coronavírus.
 Davi Alcolumbre presidiu sessão do Senado.    

O texto, votado em sessão remota, foi aprovado por 67 votos a 8 (duas abstenções).

Pelo calendário eleitoral, o primeiro turno está marcado para 4 de outubro, e o segundo, para 25 de outubro. A PEC em votação no Senado adia o primeiro turno para 15 de novembro, e o segundo, para 29 de novembro

Os senadores ainda precisam votar os destaques (propostas de mudança na redação) para concluir a votação da PEC em primeiro turno. Esta etapa não havia sido finalizada até a última atualização desta reportagem.

A PEC seguirá para a Câmara dos Deputados.

O adiamento das eleições tem sido discutido pelo Congresso Nacional, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e por especialistas nos últimos meses.

Além de transferir as eleições de outubro para novembro, a PEC permite ao plenário do TSE definir novas datas para o pleito em cidades que não tiverem condições sanitárias para votação em novembro.