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Dilermano Mota afirma que foi ameaçado pelo cliente da padaria
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NOTA DO DESEMBARGADOR DILERMANDO
MOTA
Em
respeito à opinião pública, venho esclarecer o que de fato aconteceu nas
dependências da padaria Mercatto, em data de ontem (29), que ocasionou uma
série de comentários nas redes sociais, alguns desmedidos e distanciados da
realidade.
A
verdade é que, um simples e moderado pedido de esclarecimentos de um cliente a
um garçom, que já havia sido solucionado, gerou uma reação de um terceiro com
ameaças, gritos e total desrespeito ao público presente.
Não
houve abuso de autoridade como o propagado, mas somente uma atitude de defesa
pessoal e da família presente, inclusive uma filha menor de dois anos de idade.
Sem
nenhum propósito revanchista, as medidas judiciais cabíveis serão adotadas.
Dilermando
Mota
Desembargador
NOTA DO EMPRESÁRIO ALEXANDRE AZEVEDO
A
respeito do incidente na Padaria Mercatto, envolvendo o Des. Dilermano Mota,
ocorrido no último domingo (29/12/2013), venho a público externar a minha
versão, objetivando esclarecer os fatos.
Por volta das 10 hs, estávamos, eu e minha
esposa, lanchando na Padaria quando presenciamos um senhor, que até então não
sabia de quem se tratava, levantar-se bruscamente de sua mesa e ir de encontro
ao garçom que acabara de servi-lo.
Este
senhor, aos gritos, no meio do salão, dizia ao garçom que este não o havia
atendido direito, deixando de colocar gelo em seu copo, e gritava pelo gerente,
exigindo que o punisse naquele momento, e ele queria presenciar.
Não
satisfeito com esse escândalo, este senhor puxou o garçom pelo ombro e exigiu
que lhe olhasse nos olhos e o tratasse como Excelência, e disse que deveria
“quebrar o copo em sua cara”. Tal fato foi testemunhado por dezenas de pessoas
que ali se encontravam.
Presenciando aquela agressão injustificada,
eu me levantei e intervi, dizendo ao senhor que ele não poderia fazer aquilo;
não poderia humilhar alguém que estava ali para servir.
Nesse
momento, o senhor se voltou contra mim, chamando-me de “cabra safado”,
“endiabrado”, “endemoniado”, que “merecia ser preso”, chegando, inclusive, a
pegar uma cadeira e dizer que iria “quebrar minha cara”, tendo sido contido por
várias pessoas.
Eu
repudiei a conduta deste senhor veementemente, perguntando quem ele pensava que
era e se não tinha vergonha de ofender seus semelhantes daquela forma.
O Desembargador Dilermano Mota,
identificando-se como tal, acionou a Polícia Militar, que deslocou
imediatamente quatro viaturas para atender o chamado, tendo, o oficial que
atendeu a ocorrência, depois de sondar as dezenas de pessoas que se aglomeravam
no salão da Padaria, identificado a inexistência de qualquer crime cometido por
mim.
Em
razão dos policiais não terem me prendido, o desembargador, aos gritos,
adjetivou-os de “um bando de cagão”.
Devo deixar claro que não conhecia o
Desembargador, tampouco o garçom. A minha atitude de revolta e indignação ao
presenciar uma profunda injustiça foi a de um cidadão consciente, como todos
devem ser.
E
teria a mesma reação, ainda que não se tratasse de um magistrado. Quem quer
respeito, se dá o respeito. Finalizo citando Darcy Ribeiro quando dizia “só há
duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar
nunca”.
Alexandre
Azevedo
Empresário