Como nossa intenção não é ficar enchendo linguiça, enxugando gelo e etc, quero focar em algo viável para o sonhado desenvolvimento
sustentável dos municípios.
Uma boa iniciativa para algumas prefeituras da região seria
a criação de uma secretaria exclusivamente da Pesca com objetivo de elaborar projetos e captar
recursos para o setor pesqueiro.
A partir daí seria
possível promover um conjunto de ações voltadas para o fortalecimento da pesca
artesanal e incentivo a piscicultura em modelo de produção familiar e
cooperativada.
Com o poder
público estimulando os pescadores unidos conseguiriam negociar preço de venda e
reduzir custos. Para agregar valor ao produto, poderia se pensar em vender o
filé do peixe.
Geraria mais renda, pois enquanto o marido
pesca a esposa faz o filé em casa. A criação de peixe em viveiro seria um incentivo a mais para o consumo local deste importante e saudável alimento.
Por outro lado, as
prefeituras poderiam adquirir carros refrigerados para transportar a produção
para as redes de supermercados na capital. O “caminhão do peixe” eliminaria a
figura do atravessador.
Hoje, na região, apenas
Porto do Mangue tem secretaria de Agricultura e Pesca.
Macau, Pendências,
Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Assú, por exemplo, não tem ainda.
Criar mais uma
secretaria na estrutura municipal não iria gerar custos vultosos. É só dividir
o quadro de funcionários das atuais secretárias de agriculturas.
Levando em conta
que o Ministério da Pesca tem recursos, o que está faltando são projetos bem
elaborados.
É preciso planejar
a cidade para o futuro. As ações imediatas e emergenciais são importantes, mas
paliativas. Melhor que dá o peixe é ensinar a pescar!