expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Baixo Açu: Apesar de milhões investidos, 50% dos lotes estão improdutivos desde o início do projeto


Distrito Irrigado Baixo Açu (DIBA) já recebeu grandes injeções de dinheiro. Mas, apesar de alguns avanços, a situação está longe do desejado.

Entraves burocráticos, lotes irregulares, falta de apoio governamental... Um emaranhado de problemas que poderiam ser evitados impede do Baixo Açu ser um gigantesco pólo da fruticultura.

Ao todo, o projeto conta com 24.484 km de extensão de canais, com uma estação de bombeamento principal e várias estações secundárias. 

O Diba está situado na margem direita da RN 118, na marginal do Rio Açu, abrangendo áreas dos municípios de Ipanguaçu, Alto do Rodrigues e Afonso Bezerra. 

Em 1º de Abril de 2005, Ciro Gomes na época Ministro da Integração visitou o Baixo Açu, bateu na mesa e prometeu botar o projeto para funcionar plenamente. 

Chegou a liberar verbas, resolveu alguns gargalos, porém graves problemas continuaram insolúveis até hoje.  

Na sequencia abaixo, mostramos como se encontra o etapa mais antiga e a outra metade que desde 1994, quando de sua inauguração, continua 100% improdutiva. 

Pequenos irrigantes cobram mais apoio do governo




Segundo dados da gerência, inicialmente, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) planejou destinar seis mil hectares em lotes, porém, apenas 3 mil foram distribuídos.

Isso porque o projeto foi feito em duas etapas. 

Nesta etapa mais antiga os pequenos irrigantes que conseguiram manter a produção cobram do governo ações que cheguem através de créditos e assistência técnica.  

Nesse período sem chuva a luta é pesada e só permanecem por que, como escreveu Euclídes da Cunha, o sertanejo é antes de tudo, um forte. 

Continua...

Deputado ver in loco as dificuldades dos produtores


Conhecer de perto a realidade, ouvir os agricultores e encontrar soluções. Com esse objetivo, o deputado George Soares (PR) acompanhado do prefeito Jackson de Afonso Bezerra visitou hoje o perímetro irrigado.

São centenas de produtores e mais de 2 mil empregos diretos gerados.

Esses números parecem robustos, porém deveriam ser bem maiores caso não fosse a estagnação do projeto.

Segundo os próprios produtores, existem os “especuladores”, que são as pessoas que entraram na primeira fase, estão até hoje sem produzir e aguardam a valorização dos terrenos para passá-lo adiante.

O pior é que diante de tudo isso o poder público fica omisso.

George Soares, que já promoveu uma audiência pública para debater o assunto, vai levar novamente as reivindicações ao governo do estado.

Continua...

Infraestrutura abandonada continua sendo dilapidada


Com o passar dos anos, tudo que foi construído na 2ª etapa do projeto acabou se deteriorando. Atualmente, os canais não passam de um amontoado de pedras e buracos repletos de areia e galhos de plantas. 

Esse canal (na foto) que deveria levar água aos lotes nunca funcionou. Pra piorar, estão quebrando o concreto para roubar a borracha impermeabilizante das canaletas.

- “Roubam para vender. E vendem facilmente e por um bom valor” – Disse o prefeito Jackson, de Afonso Bezerra, que se diz aterrorizado com o abandono do projeto.

A estação de bombeamento virou um elefante branco no meio do matagal. 

Tudo danificado, configurando grave prejuízo aos cofres públicos.

Continua...

Produtores relatam as dificuldades para trabalhar


A produção irrigada na primeira etapa é bem diferente. Mas a reclamação é com o altíssimo custo de energia.  

Nuilson Pinto, um dos irrigantes prósperos, diz que devido os que não produzirem, a despesa recai sobre quem está plantando. A conta chega a R$ 20 mil, segundo ele.  

O canal d’água que deveria levar para as duas etapas está abastecendo só a primeira etapa e assim mesmo, a metade dos lotes estão abandonado.

Nuilson acredito que a falta de regularização fundiária e as indefinições quanto às responsabilidades do governo federal ou estadual atrapalha muito.

O resultado é a segunda etapa do projeto ficou estagnada, gerando imensos prejuízos ao cofres públicos e quem quer trabalhar.

Continua...

Frutas tropicais são exportadas para EUA e Europa

Os produtores Patrício e Mucio Sá, que há onze anos trabalham em seus lotes, lucram bastantes com a diversificação de produtos de suas propriedades.  

Com a seca que castiga os agricultores, a permanência no campo se resume aos mais persistentes. Muitos dos originalmente selecionados já repassaram seus lotes a “preço de banana”.

Com essa facilidade, o projeto tem tem atraído a empresas agrícolas e agroindústrias que
produzindo em grande escala, vendem a produção nos mercados da Europa e Estados
Unidos. 

Os produtos mais  cultivados são côco, manga, feno, grama, banana e melão, carro-chefe da exportação. 

Prefeitos da região prestigiam solenidade em Macau

Crédito: Willame Fotografias
Jackson Santa Cruz (Afonso Bezerra), Abelardo Filho (Alto do Rodrigues), Titico Gomes (Porto do Mangue) e kerginaldo Pinto (Macau) testemunharam o ato de assinatura da ordem de serviço dada pela governadora Rosalba Ciarline.

George Soares apresenta demandas do Vale do Açu


Durante solenidade de Assinatura da ponte ligando Macau a Porto do Mangue, o deputado estadual George Soares (PR) pediu a governadora Rosalba Ciarline atenção especial para alguns projetos que a região espera ser revitalizados e outros que precisam se tornar realidade.

George Soares destacou a necessidade de empenho do governo para a ZPE do Sertão de fato ser implantada para gerar 50 mil empregos na região.

Outro pleito apresentado pelo deputado foi o apoio do governo estadual para o Distrito Irrigado do Baixo Assú (DIBA).

O deputado do Vale do Açu também pediu urgência para construção da Estrada da Castanha! 

Estrada da Castanha será iniciada até junho deste ano


O deputado George Soares cobrou e a governadora Rosalba garantiu que o asfaltamento da Estrada da Castanha sairá do papel muito em breve.

Segundo o diretor do DER, Demétrio Torres, a obra será iniciada ainda no primeiro semestre desse ano.

A Estrada da Castanha entre Carnaubais e Serra do Mel será feita em parceria do Governo do Estado com a Petrobrás.