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A Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular um braço do PCC nos setores de combustíveis e financeiro, ganhou um ingrediente político de peso. O presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, apareceu citado nas investigações. [Foto].
O nome do dirigente surgiu em depoimento do piloto Mauro Caputti Mattosinho, que disse ter transportado foragidos apontados como líderes de lavagem de dinheiro ligada à facção criminosa.
Entre eles, Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Os voos, segundo o piloto, teriam sido realizados pela empresa Táxi Aéreo Piracicaba (TAP).
Mattosinho relatou ainda que seu chefe mencionava Rueda como um dos donos de aeronaves usadas nessas viagens, apesar de estarem registradas em nome de terceiros ou fundos de investimento. Até agora, porém, não há provas independentes que confirmem as acusações. A PF também não formalizou denúncia contra o presidente do partido.
Nas redes sociais, Rueda reagiu de imediato. Disse ser alvo de “ilações irresponsáveis” e classificou a citação na Carbono Oculto como parte de uma campanha difamatória com viés político:
“Não há qualquer lastro fático. O que há, sim, é um pano de fundo político nestas leviandades, que estão sendo orquestradas, usando-se uma operação policial séria, para atacar adversários. Estou tomando as medidas cabíveis para proteger meu nome e a reputação do partido que presido”, declarou. O inquérito segue em andamento.

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