20 de jul. de 2025

O perigo de elogiar a si mesmo

 “Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios” (Pv 27.2).

O autoelogio não fica bem. Não é adequado nem sensato. Não enaltece seu proponente, apequena-o. Elogiar a si mesmo produz um brilho falso. Isso não passa de escuridão moral.

Em primeiro lugar, o autoelogio conspira contra a humildade. A humildade é a porta de entrada da honra. Exaltar a si mesmo, é uma forma inadequada de buscar reconhecimento. É uma postura inaceitável de autopromoção. O bom senso diz que os elogios só adornam o caráter se procederem do próximo. Vangloriar-se é arrogância.

Em segundo lugar, o autoelogio conspira contra a realidade. Aquele que se coloca no pedestal, para acender holofotes sobre si mesmo, perde não apenas o senso do ridículo, mas, também, da realidade. Estes enxergam suas virtudes em lentes de aumento e escondem seus defeitos. Batem palmas para suas pretensas qualidades e varrem para debaixo do tapete suas deficiências.

Em terceiro lugar, o autoelogio conspira contra Deus. O autoelogio conspira contra o próximo, contra si mesmo e contra Deus, pois Deus resiste ao soberbo. Os que são exaltados por Deus não são aqueles que se autopromovem, mas aqueles que se humilham. Os humildes é que serão exaltados. No reino de Deus a pirâmide está invertida. Aquele que quiser ser o maior, será o menor e o servo de todos!

Ver. Hernandes Dias Lopes


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