A indefinição do bolsonarismo para 2026, com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) e a multiplicação de pré-candidaturas, é vista por aliados de Lula (PT) como favorável para o campo governista, enquanto persistem dúvidas sobre a busca de reeleição pelo presidente ou a tentativa de fazer um sucessor.
LULA LÁ
Apoiadores do petista avaliam que a desorganização da direita pode levar a uma fragmentação na eleição, além de evidenciar a perda de controle de Bolsonaro sobre o segmento. Lula é tratado como o plano A do PT para a disputa, mas a decisão dependerá de fatores como saúde e vontade de concorrer.
ATENTADO
A Polícia Federal vai investigar o atentado que matou dois moradores do assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP), no Vale do Paraíba, na noite da sexta-feira (10). Coordenador do MST, Gilmar Mauro disse que o presidente Lula (PT) telefonou a ele para prestar solidariedade às vítimas do atentado.
TRAGÉDIA
Por volta das 23h de sexta-feira [10], dez homens armados invadiram o assentamento e abriram fogo contra os moradores. Oito pessoas foram atingidas e levadas ao Hospital de Taubaté e ao Pronto Socorro de Tremembé. Dois não resistiram aos ferimentos e a Polícia Civil e Federal investigam as mortes.
EMENDAS
O aumento expressivo da verba destinada às emendas parlamentares levou deputados e senadores a indicarem até três quartos do orçamento de determinados ministérios do governo Lula (PT) em 2024. A maior proporção (74%) é a registrada no Ministério do Esporte, comandado por André Fufuca (PP-MA). A pasta teve R$ 1,3 bilhão direcionado pelo Congresso.
PREVISÕES
O governo Lula da Silva deve enfrentar uma encruzilhada na próxima disputa presidencial. Com o cenário de juros em alta e a desconfiança elevada quanto ao rumo das contas públicas, o consenso entre os analistas é de que a economia brasileira caminha para desacelerar a partir da metade deste ano e colher um ritmo fraco de crescimento em 2026, ano da próxima eleição presidencial.
PASSAPORTE
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), apresente o "convite oficial" que recebeu para a posse de Donald Trump. Com o documento em mãos, o magistrado irá decidir se libera ou não a viagem do ex-chefe do Executivo aos Estados Unidos.
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