Morreu aos 80 anos na manhã desta quinta-feira (26), vítima de sepse pulmonar, Ney Latorraca que bem já havia decidido que o apartamento seria doado após a morte dele.
Não só o da Lagoa, mas todos os quatro que ele tinha em seu nome: Um em São Paulo, “pertinho do prédio do FHC”, mais um no Jardim Botânico (zona sul do Rio), e outro na rua Rainha Elisabeth, no limite entre Copacabana e Ipanema.
Em entrevista concedida no auge da pandemia, Ney disse que o investimento em imóveis lhe deu a segurança que precisava para a velhice.
- "Amo pagar uma conta em dia, é coisa de filho de gente pobre. Eu já fui bem pobre e só comecei a ganhar dinheiro mesmo nos anos 80, com a peça Irma Vap".
O destino para sua herança patrimonial já estava traçado.
“Botei no meu testamento que vou doar os quatro. Um vai para a ABBR (Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação), o outro para o Retiro dos Artistas.
Os outros dois, um fica para o Grupo de Apoio às Crianças com AIDS, de Santos, e mais um para um grupo dedicado às vítimas da hanseníase. Está tudo no meu testamento. Fiz questão.”
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