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Para militares, Bolsonaro virou ‘passageiro da agonia’ após prisão de Braga Netto

Militares que trabalharam com Jair Bolsonaro (PL) e também do entorno dos indiciados pela Polícia Federal (PF) veem a saída política — seja com o projeto de anistia no Congresso ou com pressão para convencer autoridades internacionais, como Donald Trump, a ajudá-lo — como a única chance que resta para o ex-presidente tentar escapar de responsabilidades na investigação sobre tentativa de golpe de Estado.

“Não há muito o que ele possa fazer. Agora, é usar sua força política para tentar algo no Congresso ou pressão internacional, com ajuda de Trump”, diz um ex-integrante do governo.

Na visão de quem conheceu o governo Bolsonaro por dentro e viveu o dia a dia dos 4 anos da gestão, o ex-presidente virou um "passageiro da agonia”, nome de um filme sobre o assaltante de bancos Lúcio Flávio, bandido que monopolizou as manchetes dos jornais.

Cerco se fechando

Aliados consideram que Braga Netto era a última peça que separava o ex-presidente da trama golpista e que agora, com a prisão do general, o cerco contra o ex-presidente está se fechando.


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