Da redação - REALIDADE
Os dados do IBGE mostram que quase metade dos municípios do Brasil tem a administração pública como a principal atividade econômica, superando setores como indústria, agricultura e serviços.
Esse cenário é mais comum em cidades de menor porte, principalmente no Norte e Nordeste, onde a dependência de transferências federais e estaduais é elevada.
Em todo pais, 2.409 cidades se sustentam prioritariamente com atividades ligadas à administração pública.
Dessas, 2.286 têm menos de 50 mil habitantes.
A situação é agravada pela escassez de recursos próprios em muitos desses municípios, que obviamente enfrentam dificuldades ou crises fiscais severas.
A dependência de transferências impede investimentos locais que poderiam impulsionar o setor privado e gerar empregos.
A realidade é desafiadora, porém é preciso buscar caminhos. Mudanças no setor público envolvem interesses diversos e, por vezes, divergentes, gerando resistências às inovações.
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