A história é o registro dos acontecimentos de uma época. Alguns episódios que marcaram a linha do tempo merecem ser lembrados.
Vamos aos fatos.
O primeiro debate público com a participação efetiva das
candidaturas à prefeito de Carnaubais, aconteceu em 1988.
Nelson Gregório, Tanneberg Barreto (Berg), Aluizio Lacerda
e Valdeci Medeiros, registraram suas candidaturas.
Neste debate apenas 3 concorrentes se fez presente: Nelson
Gregório, Berg Barreto e Aluizio Lacerda.
O local do evento foi o prédio de Bigodinho – onde funcionava o Cine São Luiz, hoje anexo da CN.
Berg Barreto tendo boa retórica, imperoso nas palavras, centrou fogo pesado em Nelson Gregório, o favorito para vencer as eleições.
Aluízio com dosagem de conhecimento da realidade dava equilíbrio ao confronto com propostas para resolver os graves problemas de Carnaubais.
Nelson era o que tinha menor grau de escolaridade e uma oratória mais acanhada.
Porém, tinha uma experiência de vida globalizada, morando
no RJ, sendo marinheiro, havia feito viagem internacionais, conhecendo outros
continentes.
Diante de apoiadores, não se deixou abater diante dos ataques. Finalizou seu
discurso, dizendo o seguinte.
- "Sei que saio deste confronto em desvantagem, não é
fácil debater com cidadão valente e bruto, e ainda ter que me defender da
sabedoria de um professor..."
E emendou: "Mas, nas urnas e eu vou mostrar com quantos paus de se faz
uma canoa".
Moral da história: Nelson Gregório teve mais votos do
que todas os adversários juntos!
Em tempo I
O vice de Nelson foi Francisco Gomes, o popular Buluta, (um memória) liderança de Porto do Mangue. Terminaram o mandatos rompidos politicamente.
Em tempo II
Neste período a área eleitoral de Carnaubais era bem maior,
incluindo 7 vilas rurais de Serra do Mel e Porto do Mangue pertenciam ao nosso
municipio antes de serem emancipados.
Em tempo III
Faz 18 anos do falecimento do saudoso Nelson Gregório, ocorrido no exercício do mandato como vice prefeito em 2006. Venceu as eleições com Dr. Zenildo Batista em 2004.
Por fim...
Nelson, com seu estilo peculiar, gostava de terminar seus discursos
com a formosa frase: “Acorda Carnaubais!”.
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