Em depoimento à Polícia Civil nesta segunda-feira (5), o
suspeito do assassinato do cinegrafista Carlos Romão Barboza, identificado como
Alexandre Andrade da Silva, disse ter matado a vítima por engano.
De acordo com o delegado Caio Fábio, o homem confessou ser
o autor dos disparos, mas alega ter confundido Carlos Romão com um inimigo.
“Ele pediu para vítima tirar o capacete para poder confirmar a identidade, e
acreditava na tese dele que realmente era um inimigo e por isso disparou na
cabeça.
O roubo dos celulares foi só para ter mais tempo com as
vítimas para confirmar a identidade”, disse o delegado.
Alexandre Andrade estava escondido na casa de um conhecido
no Conjunto Malvinas, em Mossoró/RN, onde foi preso na manhã desta segunda. A
arma utilizada no crime foi encontrada pela polícia na casa da avó do suspeito.
Ainda segundo o delegado, Alexandre Andrade disse ter
descoberto que tinha matado a pessoa errada após ver reportagens sobre o crime,
e que estava arrependido pois conhecia Carlos Romão e ambos tinham estudado
juntos na adolescência. A falta de iluminação e o uso de drogas teriam
influenciado no engano.
O suspeito vai responder pelo crime de homicídio e por
roubo. O delegado também informou que a polícia vai tentar identificar o
condutor da moto.
O CASO
Carlos Romão Barboza Filho, conhecido como Jubileu, de 24
anos, foi morto na noite desse domingo (4), por volta das 18h30, no Bairro
Sumaré, em Mossoró. Segundo informações da Polícia Militar, o homem estava
parado na moto, acompanhado da namorada, quando criminosos chegaram e
anunciaram um assalto.
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