O Brasil, sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu
nesta sexta-feira (1º) a presidência temporária do G20, grupo que reúne as
principais economias do mundo e que vai contar neste ano com a presença da
União Africana.
A avaliação do governo é que o país tem que usar essa
posição para exercer influência e, assim, pôr em prática temas que tem
defendido, como o combate às mudanças climáticas e às desigualdades.
O mandato da presidência temporária tem duração de um ano e
se encerrará em 30 de novembro de 2024.
É a primeira vez que o país ocupa essa posição na história
do grupo no formato atual, tendo organizado uma reunião do nível ministerial em
2008, em São Paulo. Nessa fase, o Brasil vai criar duas forças-tarefa: combate
à desigualdade e aliança global contra a fome e contra a mudança do clima.
Durante o mandato, o Brasil vai organizar mais de cem
reuniões de grupos de trabalho, que serão realizadas virtual e presencialmente,
e outras 20 reuniões ministeriais.
O ponto mais alto será a próxima cúpula do G20, programada
para os dias 18 e 19 de novembro do ano que vem, no Rio de Janeiro.
Foto: Ricardo Stuckert
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