Após a conclusão da venda do Polo Potiguar, no Rio Grande
do Norte, em decorrência das negociações do governo anterior, o presidente da
Petrobras, Jean Paul Prates, utilizou as redes sociais para afirmar que a
empresa permanecerá no estado e na região nordeste. Em um vídeo, o executivo
declarou que a Petrobras está buscando soluções para alocar os empregados da
região, tanto na área operacional quanto na administrativa, após as
privatizações.
“Podemos assegurar que parte do nosso contingente local não
será impactada, permanecendo no Rio Grande do Norte. Estamos prevendo a
abertura de vagas administrativas em Natal e também de vagas offshore para
aqueles que desejarem trabalhar embarcados”, afirmou o ex-senador petista.
No último dia 7, a venda do Polo Potiguar para a 3R foi
concluída, enquanto o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou
o julgamento da venda da refinaria Lubnor, no Ceará, para a Grepar
Participações. Essas transações faziam parte do programa de privatizações do
governo Bolsonaro, que foi suspenso pela atual gestão, mas que respeitou os
contratos já assinados.
Prates informou que a empresa está analisando oportunidades
em terra, águas rasas e refinarias no Nordeste, região na qual o governo
anterior concentrou as vendas de ativos da Petrobras. Ele acrescentou que o
Nordeste terá um papel de destaque no futuro da empresa, que, em sua nova
gestão, está iniciando a transição energética e anunciou planos de investir em
energias renováveis, possivelmente em eólicas offshore, devido à proximidade
dessa atividade com a exploração e produção de petróleo e gás no mar pela
estatal.
De acordo com Prates, a área de Recursos Humanos está
planejando um novo modelo de trabalho na Petrobras, com o intuito de ocupar os
prédios da empresa que foram esvaziados devido às privatizações promovidas na
gestão anterior.
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