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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Em meio a instabilidades, pré-candidatos se movimentam de olho em 2024

Da redação.

Pelo menos três cidades no Vale do Açu passaram por instabilidade política, com prefeitos eleitos em 2020 enfrentando o risco de terem o mandato cassado.

Desde o último pleito, dois municípios da região já tiveram trocas no Executivo, inclusive com eleições suplementares para ocupação do cargo, como foi o caso de Ipanguaçu que elegeu Remo Fonseca prefeito, também alvo de denúncias na instância eleitoral.

Em Porto do Mangue as ações do Ministério Público do RN e também, em caso específico, dos vereadores que abriram processo de impeachment contra o prefeito, resultaram no afastamento de Sael que conseguiu voltar ao poder por força de liminar, sob risco de sofrer novas penalidades.

Um dos casos recentes de “guerra judicial” ocorreu em Assú, numa ação do Ministério Público pedindo a cassação do prefeito Gustavo Soares reeleito sob suspeita de abuso de poder. 

A vice-prefeita Fabielle Bezerra em meio ao processo de cassação da chapa, desfez aliança e anunciou rompimento político com o prefeito.

A decisão desfavorável na comarca local foi invertida  no TRE/RN. E pelo jeito as investigações não vão seguir para julgamento na instância eleitoral superior, pelo menos se depender da vontade do principal opositor Ivan Junior que perdeu a eleição por apenas 5 votos.

De olho em 2024

Sem direito a concorrer a um novo mandato, Dr. Gustavo já prepara a toque de caixa o primo Lula Soares para sucede-lo. Com a caneta cheia de tinta, o que se ver é uma enxurrada de nomeações nos cargos criados na prefeitura.

Comandando a oposição, o ex-prefeito Ivan Junior vai se preparando para enfrentar a máquina. A missão é difícil, ainda mais pelo histórico conservador da cidade que ele já governou durante oito anos. Porém, não desanima e espera destronar os Soares nas urnas.

Porto do Mangue 

O afastamento do prefeito Sael e ascensão do vice Faustino ao cargo criou um novo cenário político na cidade. Durante o revezamento na cadeira, o “Dino” criou musculatura e se credenciou para a disputa em 2024. Fora do cargo precisará de muita habilidade para manter a base opositora unida. Tem esperança de reassumir a prefeitura.

Por outro lado, Dra. Rosa caminha para concorrer e já assumiu a pré-candidatura com coragem e ousadia. Foi a única liderança que se manteve alinhada a Sael durante todo o período que esteve afastado. Se prevalecer o critério de coerência ela merece e deverá ter o apoio do atual mandatário.

Alto do Rodrigues - 

Sem as trepidações jurídicas que ocorreram durante a gestão passada e elevaram Nixon Baracho ao cargo de prefeito, tendo usado a prerrogativa da reeleição em 2020, terá de passar o bastão para o sucessor. E se tratando desse assunto o povo altorodriguense é quase unânime em apontar Abelardo como futuro prefeito.

O “Papai” com toda experiência de hexa campeão aguarda a hora certa para apresentar seu melhor projeto e certamente manter a liderança consolidada há quatro décadas. 

O atual vice-prefeito Abelardo Neto é o herdeiro e condutor dessa hegemonia política no município fundado por Joaquim Rodrigues.