Após ter sido alvo de críticas, o governo brasileiro
apresentou nesta terça-feira, 7, à Organização das Nações Unidas (ONU) nova
posição e preocupações com o governo ditatorial da Nicarágua.
Ao repudiar a decisão de autoridades do país da América
Central de retirada de nacionalidade de opositores ao regime de Daniel Ortega,
o governo brasileiro colocou-se à disposição para acolher as pessoas afetadas
pela medida.
O governo brasileiro acompanha os acontecimentos na
Nicarágua com a máxima atenção e está preocupado com alegações de graves
violações de direitos humanos e de restrições ao espaço democrático naquele
país, em particular execuções sumárias, detenções arbitrárias tortura contra
dissidentes políticos”, declarou o governo brasileiro.
E, ainda: “o Brasil está pronto para explorar maneiras
pelas quais essa situação possa ser abordada de forma construtiva, em diálogo
com o governo da Nicarágua e com todos os atores relevantes”.
DECISÃO
A declaração brasileira ocorreu após o governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter se recusado a assinar um manifesto de
55 países contra a ditadura de Ortega na Nicarágua e a favor da população
nicaraguense.
O silêncio gerou incômodo na comunidade internacional e na
segunda-feira, 6, repercutiu no País. A nação da América Central vem adotando a
retirada de nacionalidade de críticos ao regime de Ortega para reprimir
opositores.
A declaração desta terça-feira pontua que o governo recebeu
com extrema preocupação a decisão de autoridades da Nicarágua de determinar a
perda da nacionalidade de mais de 300 cidadãos nicaraguenses.
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