O ex-atacante foi condenado em última instância a nove anos
de prisão por ter estuprado com um amigo uma jovem de 23 anos na noite do
aniversário da mulher.
O ministro da Justiça da Itália pediu ao Brasil que execute
a pena do ex-jogador de futebol Robinho e de seu amigo Ricardo Falco,
condenados em última instância a nove anos de prisão por terem estuprado uma
jovem de 23 anos na noite do aniversário da mulher, em janeiro de 2013.
Os pedidos foram assinados 24 de janeiro e mandados ao
governo brasileiro através de canais diplomáticos no dia 31 daquele mês. O
pedido de extradição de Robinho, encaminhado ao Brasil em 29 de setembro de
2022, foi negado porque a Constituição brasileira proíbe a medida.
Constatado que o próprio Ministério brasileiro manifesta a
possibilidade de formular um pedido de execução no Brasil da pena infligida na
Itália ao nacional Robson de Souza, a Procuradoria da República junto ao
Tribunal de Milão, pediu que seja dado andamento ao processo previsto no
Tratado de Extradição entre Itália e Brasil, à luz da lei da Migração n. 13.445/2017
e que considerado portanto que a referida execução pode ser solicitada ao
abrigo do artigo 6, parágrafo 1 do Tratado de Extradição entre a Itália e o
Brasil", diz o ministro Carlo Nordio.
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