Perspectivas 2023 – Educação
O ministro Camilo Santana foi contundente em seu discurso ao tomar
posse como ministro da Educação. “Vivemos recentemente tempos sombrios, em que
o Brasil foi violentamente negligenciado nas suas mais importantes áreas. E a
Educação, sem dúvida, foi uma das mais atingidas”. Sob seu comando, o MEC terá
como ordem uma reestruturação em massa em 2023.
Nos primeiros cem dias da atual gestão, a regra é planejar diretrizes e programar mudanças. A pedido do presidente Lula, o órgão priorizará a expansão do ensino integral e alfabetização. E, como consequência do retrocesso do governo anterior, a merenda escolar de qualidade passou a ser preocupação.
- “Conseguimos uma recuperação do orçamento do ministério, com
praticamente R$ 12 bilhões a mais do que o previsto”, adiantou ele, ainda em
dezembro. O dinheiro em caixa será útil para o trabalho árduo, com outros
pontos urgentes a serem revistos.
-“Perdemos tempo nos últimos quatro anos e tivemos uma
pandemia no meio disso. Nos últimos três, mais de 350 mil crianças de até cinco
anos abandonaram as escolas.
Dados do Educação para Todos mostram que cresceu em 66% o
número de crianças de seis a sete anos que não aprenderam a ler e escrever na
idade certa. Quando não se alfabetiza a criança, todo o futuro dela fica
comprometido”, pontuou.
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