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Bolsonaro burlava regras para garantir recursos do cartão corporativo a motociatas


Diante da resistência de uma servidora, que se recusava a pagar diretamente com cartão corporativo despesas do ex-presidente Jair Bolsonaro com motociatas e foi exonerada, ele passou a driblar as regras, tudo com o apoio dos militares que o rodeavam.

A estratégia de Bolsonaro para sugar os cofres públicos foi incluir nos roteiros das motociatas agendas oficiais em igrejas evangélicas e em cerimônias militares. Com isso, desviava recursos para bancar toda a estrutura de segurança nesses passeios com apoiadores.

Normalmente, cada evento com o presidente da República demandava cerca de 40 seguranças. Por determinação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), se o presidente participasse de quatro eventos num mesmo dia, seriam necessários 160 agentes. Nunca eram os mesmos.

Família

Os gastos não se restringiam a Bolsonaro. Toda a família dele era bancada pelos contribuintes, mesmo em viagens particulares. As despesas maiores eram com o filho 02, Carlos, ou Carluxo, como é conhecido.

 

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