Os atos antidemocráticos que pedem um golpe militar e
escalam em casos de violência pelo país têm sido atiçados pelo presidente Jair
Bolsonaro (PL) desde a sua derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) no segundo turno das eleições.
Na semana da derrota, em uma rápida declaração, ele disse
defender os atos, tendo ali apenas condenado os bloqueios de estradas por seus
apoiadores. Já no final da semana passada quebrou um silêncio de 40 dias com um
discurso dúbio que também atiçou seus apoiadores.
O discurso na sexta foi salpicado de referências às Forças
Armadas, repetiu a retórica de campanha e estimulou indiretamente manifestações
antidemocráticas dos seguidores que contestam a vitória do petista em uma
inédita derrota para um presidente que disputava a reeleição no país.
O caso mais recente de violência ocorreu nesta
segunda-feira. Horas após a diplomação de Lula, uma ordem de prisão expedida
pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) contra um indígena bolsonarista acabou
em atos de violência em frente à sede da Polícia Federal e em vias de Brasília.
Em tempo
Até agora Bolsonaro não se manifestou sobre os atos de
violência em Brasília, provando ser covarde e consequentemente complicando sua situação
após tirar a bunda da cadeira.
Em tempo II
Por incentivar atos terroristas e colocar o país em risco de
uma guerra civil, Bolsonaro deveria ser afastado do Palácio do Planalto o mais rápido
possível, com os rigores da lei para o bem da democracia.
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