Presidente do PT, Gleisi Hoffmann se reúne nesta quarta-feira, em Brasília, com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar. |
Em meio ao esforço da equipe de transição para formar uma
maioria a favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, uma
bancada estratégica para garantir sua governabilidade é a do União Brasil.
Contando a partir de 2023 com 59 deputados e 12 senadores, o partido pode ser o
pêndulo em favor ou contra o futuro presidente no debate legislativo.
De acordo com o seu líder na Câmara, Elmar Nascimento
(União-BA), resta um gesto da transição para discutir a possibilidade de uma
aliança com o novo governo.
O União Brasil é fruto de uma fusão de dois antigos
partidos de oposição ao PT: o Democratas e o PSL. O primeiro foi um dos
principais partidos de oposição a Lula e Dilma Rousseff em seus governos
anteriores. Já o segundo foi o partido que elegeu Jair Bolsonaro em 2018, e
destino da maior parte de seus apoiadores no Congresso, onde até então tinha
uma presença mínima.
O relacionamento com Bolsonaro, porém, se tornou
conturbado, e o partido fruto da fusão acabou se tornando um ponto de encontro
de deputados identificados com a direita, mas contrários ou neutros em relação
a Bolsonaro, lançando candidatura própria à presidência.
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