Ex-ministro da Justiça André Luiz de Almeida Mendonça enfim encerrou o périplo em busca de concretizar sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor presbiteriano recebeu o aval dos integrantes do Senado Federal nesta quarta-feira (01), em plenário.
Aos 48 anos, Mendonça era advogado-geral da União quando, em abril do ano passado, entrou de vez nos holofotes. À época, assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública na vaga de Sergio Moro, ex-juiz da Lava-Jato, que deixou o governo atirando contra o presidente e falando em tentativa de interferência no trabalho da Polícia Federal (PF).
Mendonça se tornou chefe da AGU em novembro de 2018, quando o presidente montava os escalões de seu governo. Em março deste ano, voltou ao posto, em meio a uma das reformas ministeriais promovidas por Bolsonaro.
Para viabilizar a indicação, o advogado visitou gabinetes de senadores. Além do aceno da bancada evangélica do Senado, se fortaleceu ao receber apoios de lideranças religiosas. No Senado, no entanto, Mendonça fez discurso calcado no respeito à Constituição e na defesa do Estado laico. Ele prometeu, ainda, zelar por direitos como o casamento LGBTQIA.
"Na vida, a Bíblia; no Supremo, a Constituição'', disse ele, ao resumir como pretende atuar no Tribunal.
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