Em 2001, quando se elegeu com 37% dos votos se aproveitando de um racha entre Nelson Gregório e Dr. Zenildo, sua coligação fez apenas três vereadores. Além dele, Júnior Benevides e Norma Siqueira.
Antes da posse ele já tinha atraído o apoio dos sete opositores [na época a câmara era composta por dez vereadores].
Como resultado, seu irmão Marcos Cavalcante foi eleito presidente, com votos de Toinho Cobra, Fátima Enfermeira, Eudes Marques e Dedé de Zé de Pedro (todos do grupo de Nelson Gregório); e Batista de Dioclécio, Francisquinha e Inácio Dantas (todos do grupo liderado por Dr. Zenildo).
Agora em 2001, a história se repete com as peças invertidas. Luizinho que se beneficiou do racha há vinte anos, favoreceu com seu agrupamento com a vitória da prefeita que venceu com o mesmo percentual, 37% dos votos.
Sigamos o raciocínio; Dona Marineide Diniz foi eleita com três vereadores aliados: Eudiene Benevides, Keide Soares e Serra do Mel (PSC).
O grupo de Dr. Thiago (enteado de Nelson Gregório) elegeu cinco: Wanderley Mendes, Neném de Nilson, Dito, Norma e Wilson Gregório (todos do PL).
Por sua vez, a estratégia de Luizinho só elegeu seu filho Mário Cezar (PROS).
Naturalmente, a prefeita junto a sua bancada constituiu maioria para fazer presidente o vereador Wanderley Mendes, e hoje o governo tem apoio de sete parlamentares.
Hoje, sem lembrar que praticava o modus operandi, tenta desqualificar os vereadores que não seguem seus interesses politicamente falando. Assim não dar né, companheiro.
Semelhanças das eleições de 2000 e 2020
- As duas eleições tiveram quatro candidatos, 3 fortes e 1 fraco.
- Os gestores eleitos nas duas vezes tiveram 37% dos votos.
- As maiores bancadas não fizeram a presidência da câmara.
- Os prefeitos (Nelson e Dr.Thiago) não conseguiram a reeleição.
- Ambos tiveram problemas e romperam com seus vice-prefeitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário