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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Luizinho critica o modus operandi que ele próprio praticava no exercício do poder

 "O café esfria, o cigarro apaga, o tempo passa, as pessoas mudam..."  [Tayná Gomes]

O ex-prefeito Luizinho Cavalcante tem feito truculento ataques aos poderes executivo e legislativo de Carnaubais, condenando tudo e todos, esquecendo o ansioso blogueiro que enquanto foi gestor praticava politicamente o mesmo modus operandi, no que diz respeito a relação com o legislativo há 20 anos atrás. 

Explico...  


Em 2001, quando se elegeu com 37% dos votos se aproveitando de um racha entre Nelson Gregório e Dr. Zenildo, sua coligação fez apenas três vereadores. Além dele, Júnior Benevides e Norma Siqueira.  


Antes da posse ele já tinha atraído o apoio dos sete opositores [na época a câmara era composta por dez vereadores].  


Como resultado, seu irmão Marcos Cavalcante foi eleito presidente, com votos de Toinho Cobra, Fátima Enfermeira, Eudes Marques e Dedé de Zé de Pedro (todos do grupo de Nelson Gregório); e Batista de Dioclécio, Francisquinha e Inácio Dantas (todos do grupo liderado por Dr. Zenildo). 


Agora em 2001, a história se repete com as peças invertidas. Luizinho que se beneficiou do racha há vinte anos, favoreceu com seu agrupamento com a vitória da prefeita que venceu com o mesmo percentual, 37% dos votos.  


Sigamos o raciocínio; Dona Marineide Diniz foi eleita com três vereadores aliados: Eudiene Benevides, Keide Soares e Serra do Mel (PSC). 


O grupo de Dr. Thiago (enteado de Nelson Gregório) elegeu cinco: Wanderley Mendes, Neném de Nilson, Dito, Norma e Wilson Gregório (todos do PL).  


Por sua vez, a estratégia de Luizinho só elegeu seu filho Mário Cezar (PROS).  


Naturalmente, a prefeita junto a sua bancada constituiu maioria para fazer presidente o vereador Wanderley Mendes, e hoje o governo tem apoio de sete parlamentares.  


Hoje, sem lembrar que praticava o modus operandi, tenta desqualificar os vereadores que não seguem seus interesses politicamente falando. Assim não dar né, companheiro.  


Semelhanças das eleições de 2000 e 2020 


- As duas eleições tiveram quatro candidatos, 3 fortes e 1 fraco.  

- Os gestores eleitos nas duas vezes tiveram 37% dos votos. 

- As maiores bancadas não fizeram a presidência da câmara.  

- Os prefeitos (Nelson e Dr.Thiago) não conseguiram a reeleição. 

- Ambos tiveram problemas e romperam com seus vice-prefeitos.