Quase 700 mil potiguares enfrentaram o ano de 2020 tendo como única fonte de renda os programas governamentais de transferência financeira. Dados divulgados na última sexta-feira (19), pelo IBGE, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), mostram o nível de dependência da população.
Segundo o diretor de Inovação e Competitividade da Fecomércio RN, Luciano Kleber, o crescimento está diretamente relacionado ao aumento do desemprego e à perda generalizada de receitas causada pela pandemia.
Em 2019, 387 mil pessoas recebiam recursos dos programas federais, como o Bolsa Família. Já em 2020, o número saltou para 693 mil, índice inflado pelo Auxílio Emergencial, criado durante a crise sanitária, e representando um crescimento de 36,2%.