Integrantes da cúpula do Poder Judiciário viram na declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que vai descumprir ordens que venham do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), uma “declaração de guerra”.
O presidente também fez ataques ao ministro Luís Roberto Barroso, que, além de integrar o STF é presidente do TSE, e ao ministro Luís Felipe Salomão, corregedor da corte eleitoral e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Para integrantes de cortes superiores, Bolsonaro centralizou as críticas em Moraes, mas deixou claro que trava uma queda de braço com o Judiciário como um todo. O momento, grave, admitem, exige mais do que nota de repúdio. Pede ação tangível, dizem.
Os ministros do Supremo têm conversado durante todo o dia. Não está decidido se vai haver manifestação do presidente do Supremo, Luiz Fux, após a fala de Bolsonaro.
Em tempo: O presidente se preocupa apenas com ele próprio e ataca para se defender. Nem uma palavra sobre enfrentamento a pobreza, a carestia e nem a pandemia.
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