A variante delta do coronavírus é um dos principais motivos do agravamento recente da pandemia de covid em países onde a vacinação está avançando bastante. A OMS acredita que a variante — que é muito mais transmissível que as outras mutações do coronavírus já identificadas — tem potencial para se tornar a dominante no mundo nos próximos meses.
No Brasil, a variante foi identificada há cerca de um mês e já provocou pelo menos duas mortes (de viajantes que chegaram no Maranhão e no Paraná). Na segunda-feira (5/7), a cidade de São Paulo registrou o primeiro caso da variante delta, em um homem de 45 anos.
A delta gerou uma segunda onda mortal de infecções na Índia neste ano e também se tornou a variante dominante no Reino Unido — onde 90% dos casos atuais são desta nova cepa. Foi identificada em mais de 90 países ao redor do mundo, com surtos confirmados nos Estados Unidos, China, África e Ásia.
Sintomas
Acredita-se que assim como houve mutações do coronavírus, dando surgimento a variantes como a delta, também houve uma evolução nos sintomas da covid provocadas por essas novas cepas.
O sintoma mais comum da covid por variante delta são as dores de cabeça. Em seguida, os sintomas mais comuns da variante delta são: dor de garganta, coriza (nariz escorrendo) e febre.
Alguns sintomas que eram muito pronunciados na versão original do coronavírus são menos comuns na variante delta. Com a delta, não há tantas ocorrências de tosse ou de perda de paladar e olfato.
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