Luizinho se rendeu ao “partido dos Motas”

O tempo é senhor da razão e na política ninguém inventa a roda da carruagem. 

ARQUIVO DO BLOG - 2018

Observando as manobras do ex-prefeito Luizinho, que costuma inverter o destino de sua carruagem das relações políticas, - dependendo das circunstâncias, opta por trombar com desafetos para depois se render a que tratava de carrasco.  

Se filiar ao “partido dos Motas” - como ele próprio definiu - reforça a máxima de que tudo vale a pena quando está em jogo a sobrevivência e os interesses próprios.  

“Beatificar” o deputado Rafael Mota não apaga o bombardeio contra seu pai Ricardo Motta, apontado por Luizinho como algoz de sua cassação.  

É vida que segue... 

Também com tamanha desenvoltura, o blogueiro pisa em quem lhe ajudou. Maia, Rosado, Alves, Farias (e em breve Bezerra) que lhe deram apoios deixam de “prestarem” quando não lhe servem mais. Gratidão não é seu forte. 

Ao ver todas essas situações se desdobrando diante dos olhos de quem acompanha de perto a política carnaubaense, um verso de Carlos Drummond de Andrade me vem à mente: “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém…”.