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Aziz evita novo choque com militares, mas membros da CPI reagem contra ‘intimidação’

Um dia após o atrito com as Forças Armadas, que soltaram nota criticando sua fala, o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), reafirmou que estava se referindo a indivíduos e não a instituições. Apesar disso, manteve o tom crítico e ganhou o apoio de outros senadores, que enxergaram a reação dos militares como um ataque ao Legislativo.  

Durante sessão da comissão nesta quarta-feira (7), Aziz havia afirmado que há muitos anos o Brasil “não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”. 


Em reação, as Forças Armadas divulgaram nota repudiando as declarações do presidente da CPI. “Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável”, dizem os militares. “As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.” 


Randolfe: “Ninguém vai intimidar” a CPI.  


Sejam eventuais notas que não correspondem à integridade das Forças Armadas deste país. As Forças Armadas deste país foram formadas em Guararapes, o que constituiu a identidade nacional e honra a bandeira, a pátria, a nação brasileira.” “As Forças Armadas não são elementos isolados. Nós estamos vendo aqui a responsabilidade do senhor [ex-secretário-executivo da Saúde] coronel Elcio Franco. Atitudes como as desse senhor envergonham as Forças Armadas. E eu tenho a certeza de que os bons militares têm consciência disso”. 

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