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Agostinho Cabucé aderiu ao grupo liderado por Dinarte Diniz; "Não tenho votos. Tenho palavra"

Ex-prefeito Júnior Benevides e o secretário Genildo Pinheiro abraçam o novo aliado. 


 

O carnaubaense Agostinho Cabucé é um cidadão simples, mecânico e lanterneiro, mais sobretudo um observador da política, o que lhe rendeu o epíteto de filosofo popular, mesmo sem ter tido oportunidade de estudar. 


Na verdade, foi a vida toda um carregador de piano, servindo desde a infância ao grupo que sempre contou com seu singelo apoio até um dia desse.   


Acompanhou cegamente Luizinho foi desde a fundação do PT municipal em 1982. Fazia de tudo por seu guru. Porém, a recíproca nunca foi verdadeira. 


O enteado de Mané Cabucé cansou de ser explorado politicamente. Anunciou sua alforria, e hoje faz parte do grupo liderado por Dinarte Diniz. 


- “Não tenho votos, mas tenho palavra; cheguei e disse ao Amigão que pode confiar e contar comigo a partir de agora”. Sentenciou. 


Folclore político  

Agostinho no mesmo local onde há quase 
três décadas jogou um cachorro morto.
 
 

No início da década de 80, Agostinho Cabucé era um radical opositor ao prefeito Giovanny Wanderley, do MDB. Um dia, após tomar uns goles de pitu, incentivado por colegas, decidiu jogar um cachorro morto na porta da prefeitura.


Não demorou o delegado Chico Felício lhe dar ordem para ele retirar o cadáver canino dali. 


“Negativo, não tem quem me obrigue a fazer isso”. Bravejou.  


Como o comando policial da época não se dava bem com o prefeito, tentou livrar a pele de Agostinho, que sentindo-se amigo da autoridade foi discursar pra praça, (costume que mantém até hoje quando toma umas gororobas)


Aí não teve jeito, escoltado por dois policiais o subversivo Agostinho foi parar atrás das grades.  


Deu um branco 


Certa feita Agostinho foi para um comício do PT em Porto do Mangue, na época distrito de Carnaubais. Era o motorista da velha caravana que servia de carro de som da campanha, mas fazia de tudo, dependendo da situação “quebrava o galho” como eletricista, segurador de bandeiras e até de orador nos palanques. 


Lá botaram ele pra discursar, e o locutor Carlos Augusto o apresentou como liderança, e forte apoiador dos candidatos...  - Fala Agostinhooooooo!!!   


Mesmo com pouca gente pra ouvir, quando pegou o microfone ele tremeu nas bases. E após o boa noite meu povo, deu uma crise de riso. Ao interromperem sua gargalhada, ele soltou: “Esqueci a gravação”. Ou seja, como se diz no popular, deu um branco.   

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