Aliados em todas as eleições presidenciais, desde 1994, o PSDB e o DEM travam agora uma “guerra fria” em busca de protagonismo para a disputa de 2022.
O embate passa pelo palanque em São Paulo e opõe os antigos parceiros. O presidente do DEM, ACM Neto, já avisou o governador João Doria que, se ele insistir em filiar o vice, Rodrigo Garcia, ao PSDB, as negociações entre os dois partidos para 2022 estarão encerradas.
Garcia é do DEM, mas negocia a migração para o PSDB, assim como o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O movimento de Doria, que quer fazer de Garcia o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, em 2022, contraria ACM Neto.
O DEM conta com dois nomes que podem entrar na briga pelo Palácio do Planalto: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG).
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