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CNM critica compra fragmentada de vacina

Denílson Magalhães: “A solução que nós esperamos é que o governo federal adquira estas vacinas com mais celeridade e que distribua para os nossos municípios”.  


 

A lei que autoriza estados, municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a Covid-19 foi aprovada na última semana. A aquisição pode ocorrer desde que os imunizantes tenham sido aprovados para uso emergencial ou definitivo por determinadas agências reguladoras estipuladas no texto da norma. 


O consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Denílson Magalhães, diz estar receoso com a proposta. Para ele, a compra fragmentada pode enfraquecer a campanha nacional de vacinação. 


“Nós defendemos o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações. A estratégia de compras descentralizadas e fragmentadas elas só enfraquecem o nosso PNI que tem 47 anos de experiência. Considerado o melhor programa de vacinação do mundo”, diz. 


O texto da lei prevê que todas as doses adquiridas por gestores municipais e estaduais sejam entregues ao governo federal. Mesmo assim, Denílson acredita que a decisão possa gerar uma discrepância na distribuição. Ele também pontua que, em nível municipal, não é possível que prefeitos assumam a responsabilização das doses adquiridas. 


O consultor da CNM defende que as vacinas cheguem de forma simultânea em todas as localidades e que a compra deve ser feita, integralmente, pelo governo federal.  

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