O Programa Alimentar Mundial da ONU (Organização das Nações Unidas) venceu, nesta sexta-feira (9), o prêmio Nobel da Paz. Durante anúncio, o Comitê do Nobel destacou os esforços do programa durante a pandemia do novo coronavírus.
A entidade norueguesa justificou o prêmio pelos esforços do programa em não permitir que a fome seja usada como arma política e por melhorar as condições de vida em regiões afetadas pela guerra e conflitos armados.
A presidente do comitê, Berit Reiss-Andersen, destacou que queria chamar a atenção do mundo para as milhões de pessoas que passam fome e são ameaçadas por ela.
A presidente do comitê, Berit Reiss-Andersen, destacou que queria chamar a atenção do mundo para as milhões de pessoas que passam fome e são ameaçadas por ela.
O Programa Alimentar Mundial é a maior
organização humanitária do mundo que trata da fome e promove a segurança
alimentar. Em 2019, atendeu a cerca de 100 milhões de pessoas em 88 países,
segundo a entidade norueguesa.
O Comitê do Nobel se referiu à pandemia do coronavírus ao anunciar seu prêmio, lembrando que "isso contribuiu para um forte aumento no número de vítimas da fome no mundo".
“O Programa Mundial de Alimentos tem demonstrado uma capacidade impressionante de intensificar seus esforços” à luz da situação criada pela pandemia.
O Prêmio Nobel da Paz não precisa ser
entregue apenas a pessoas, mas também a grupos, organizações e instituições.
Neste ano, 318 candidatos disputaram o Nobel da Paz.
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