Lá onde estão suas raízes, seu avô tinha o barracão, onde ele passava boa parte do tempo. Adriano conta que passou a ser chamado de “Rato” por comer escondido as bolachas secas mais sua irmãzinha.
- “O barulho durante o mastigado era semelhante ao de um roedor, por isso ganhei o apelido”, explica.
Filho de agricultor, ele sentiu na pele desde cedo as dificuldades que lhe cercavam.
Aos cinco anos ficou órfão de pai e ainda adolescente assumiu a responsabilidade de manter sua família. Em busca de qualificação foi morar em Serra do Mel, e o que ganhava servia para ajudar sua mãe. Foi um tempo de aflição.
- A foto abaixo mostra um raro registro de
Rato e sua parentela. 
Mais recente foi desenganado pelos médicos, mas como homem de fé e temente a Deus, está vivo contando vitória. Convertido ao Evangelho, dar testemunho e leva a mensagem de salvação pela graça do senhor Jesus.
Com sonho de servir ao povo, o Irmão Rato lançou seu nome para vereador. É merecedor da confiança do eleitor, pela experiência e bom exemplo de cidadão que sabe o que é dificuldades.
São histórias como a do Irmão rato que nos inspira e faz acreditar que ainda existe pessoas dignas e bem intencionadas militando na politica.
Em tempo
Nos anos 90 trabalhei como recenseador do IBGE em Porto do Mangue, e estive na região conhecida como Bandeirante, que assim como a comunidade de Velho e Cacimba de Viana não existem mais.
O acesso difícil era possível apenas no lombo de animal ou veiculo traçado, o que me fez procurar Raimundão no seu possante Jipe para fazer a coleta de dados, e lá visitei a humilde família do irmão Rato.
Realmente a situação era de cortar coração!
