Duas semanas após a data originalmente
anunciada para dar início ao pagamento da segunda parcela do Auxílio
Emergencial, o governo não divulgou sequer o novo calendário para a
liberação do benefício.
Ao anunciar o início do cadastramento no
programa, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, apresentou um calendário que
previa o início do pagamento da primeira das três parcelas de R$ 600 em 9 de
abril, para os beneficiários que não recebem o Bolsa Família.
Já a segunda parcela deveria ser paga entre
os dias 27 e 30 de abril, ficando a terceira para entre os dias 26 e 29 de
maio.
Desde então, nenhuma nova data foi
apresentada. Mesmo o anúncio da divulgação dessa data foi sendo postergado. O
ministério da Cidadania chegou a informar que apresentaria as datas ainda em
abril - que depois passou a primeiros dias de maio.
Falta de recursos e filas
A dificuldade em estabelecer um novo
calendário estaria na falta de recursos e na tentativa de evitar as longas
filas nas agências da Caixa vistas nas últimas semanas.
Ao cancelar a antecipação da segunda parcela,
o ministério da Cidadania argumentou que, como muitas pessoas sequer haviam
recebido a primeira parcela, seria necessária a abertura de crédito suplementar
para garantir a antecipação da segunda parcela, além do pagamento da primeira.
R$ 33 bilhões pagos
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