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ENTRE ATAQUES E AUXÍLIO DE R$ 600: CONGRESSO TRABALHA NA PRESSÃO

Mesmo com a véspera do feriado de Tiradentes e grande parte do território nacional em isolamento social, a semana tem tudo para começar tensa.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro discursou para uma manifestação em Brasília em meio a pedidos por um novo Ato Institucional 5, que inaugurou o período mais brutal da ditadura, além de ter novamente desconsiderado as recomendações sanitárias ao estimular aglomerações, o presidente disse que não iria “negociar nada”.

O presidente do Senado já veio a público para deixar claro que não houve acordo entre as lideranças partidárias para votar a Medida Provisória que cria o chamado Programa Verde e Amarelo, de estímulo à contratação de jovens e idosos.

“Para ajudar as empresas a manter os empregos dos brasileiros, sugiro ao presidente Bolsonaro que reedite hoje (segunda-feira, 20) a MP 905, do Contrato Verde e Amarelo. Assim, o Congresso Nacional terá mais tempo para aperfeiçoar as regras desse importante programa”, escreveu Alcolumbre no Twitter.

Fora isso, o Congresso segue focado em projetos relacionados à pandemia: a previsão é que o Senado vote nesta segunda-feira o substitutivo da Câmara que amplia o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores de baixa renda prejudicados pela crise atual.

Com o presidente com outras preocupações, o Congresso segue querendo reafirmar seu protagonismo.

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