As cenas de desrespeito ao isolamento social
se repetiram nesta sexta-feira (10) em várias capitais. É a imagem do que não
deve acontecer: pessoas amontoadas por todos os recantos.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
já tinha comentado o aumento de pessoas nas ruas: “Hoje eu vi que o pessoal
começou a andar mais. Vamos pagar esse preço ali na frente. Esse vírus adora
aglomeração, adora contato, adora que as pessoas achem que ele é inofensivo. E
aí as cidades podem pegar a transmissão sustentada”.
São Paulo, que tem o maior registro de casos
da Covid-19 do país, quer chegar a 70% das pessoas dentro de casa, número
considerado ideal para o país inteiro, porque reduziria a velocidade de
transmissão da doença, com menos gente sendo contaminada.
“Se prosseguir nessa tendência de apenas 50%,
daqui um mês, o Brasil vai chegar entre 180 e 200 mil casos. Por outro lado, se
conseguirmos chegar ao número mágico de 70% de distanciamento social, daqui um
mês, o Brasil estaria na ordem de 30 a 40 mil casos e, portanto, isso significa
que com 70% de distanciamento social, o sistema de saúde é capaz de dar conta
dos casos que vão chegando”, afirma.
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