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"Febre do corona" provoca a maior paralisação fabril desde Segunda Guerra e afeta as nações



O impacto econômico do crescente surto de coronavírus começa a desviar de segmentos em serviços, como hotéis e restaurantes, para o setor de manufatura em ambos os lados do Atlântico, o que leva ao fechamento sincronizado da indústria pesada. Para historiadores e especialistas, a paralisação é diferente de qualquer outra desde a década de 1940.

Montadoras dos Estados Unidos e Europa têm desativado fábricas em resposta à crise, em linha com a paralisação industrial na China que reverberou pelas cadeias de suprimentos globais no início deste ano e contribuiu para uma possível recessão global.

Também pode justificar a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, na quarta-feira, de que agora é um “presidente de guerra” na luta contra um “inimigo invisível” no vírus.

Entre as medidas de Trump está sua autorização sob a Lei de Defesa da Produção, estabelecida na época da Guerra da Coreia, para permitir que o governo direcionasse a capacidade industrial.  O governo já discute com a General Motors e outras montadoras a produção de ventiladores vitais para o tratamento de pessoas afetadas pelo vírus.

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