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Coronavírus: faz sentido cancelar os eventos?

De máscara, Bolsonaro pede suspensão de manifestações do dia 15.


O combate à pandemia de coronavírus desencadeou medidas inéditas no mundo. Para começar, a China, epicentro da doença, colocou cidades inteiras em quarentena e fechou fronteiras.

A Itália seguiu o mesmo exemplo quando o número de casos explodiu no país. Recentemente, o presidente Donald Trump suspendeu temporariamente todos os voos da Europa para os Estados Unidos. 

Eventos esportivos e culturais foram cancelados, festivais de música acabaram postergados, museus fecharam as portas, escolas e universidade cancelaram as aulas ou optaram por realiza-las à distância e a lista de restrições não para.

No Brasil, essas medidas ainda não foram adotadas em larga escala, mas já podemos ver o início deste movimento. Em São Paulo, estado com o maior número de casos confirmados, algumas escolas particulares e universidades suspenderam temporariamente as aulas – assim como a rede pública.

A CBF determinou que todas as partidas de futebol realizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo aconteçam a portões fechados. Empresas decretaram regime de home office para seus funcionários e é só o começo.

Como você já deve estar imaginando, ações dessa dimensão custarão bilhões de dólares à economia mundial e terão um impacto direto nas economias internas dos países, cidades e até mesmo das pessoas. Então por que implementa-las em locais com poucos casos da doença, como o Brasil que tem apenas 98 casos confirmados?

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