No passado, assim se fazia diplomacia: Mensageiros
correndo de um lado para o outro. O método evoluiu. Vieram os cavalos, os navios,
os carros, os aviões, os telegramas, os telefonemas...
No século XXI, é a vez do Twitter. A rede social, em que
passarinhos azuis virtuais transmitem curtas mensagens de forma praticamente
instantânea, é o palco de uma das negociações mais tensas da história
contemporânea: a troca de farpas, com agressões e recuos, de Donald Trump com
Javad Zarif, o ministro de Relações Exteriores do Irã.
Assim como o Twitter se tornou palco para
celebrar tapas uns nos outros, foi nele que se promoveram recuos, supostamente
em busca de firmar paz – não se sabe se temporária. Talvez devemos à rede
social o rápido içar de bandeiras brancas.
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