Há várias explicações e teorias sobre a
epopéia de Lima. Todas são um pouco verdadeiras. Nenhuma delas definitiva.
Gallardo mexeu muito mal. Pratto entrou
pior ainda. Diego impôs um ritmo ainda ausente ao Fla na decisão. O River
pregou e recuou. A alma rubro-negra vestiu a camisa 10. Bruno Henrique achou o
caminho. Pinola falhou. E Gabigol virou o herói de 40 gols numa temporada de
com números de europeus extra-terrestres.
Tudo é fato, porém não explica com
exatidão porque o Flamengo ganhou sua segunda Libertadores. Daquele jeito.
Daquela forma. Com aquela catarse. Cruel para os argentinos. Paralisante para
quem torcia contra. E afrodisíaca para os rubro-negros.
Um time diferente, bom e que,
principalmente, não desiste nunca. Tem fome, sede e desejo de ganhar. Mas não
tem jeito. Esse é um ano rubro-negro. Com alma-rubro-negra. Para rubro-negro
orgulhosos e dispostos a não dormir tão cedo e jamais abandonar esse sonho.
Por Ledio Carmona .
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