A guerra entre os membros do PSL atingiu o
seu pior nível nesta semana. A confusão parecia ter começado para valer quando
a Polícia Federal bateu à porta do responsável pelo partido, Luciano Bivar, mas
degringolou de vez com a briga pela liderança da segunda maior legenda da
Câmara.
A disputa pelo controle do PSL acabou
virando uma batalha. De um lado, os apoiadores do presidente
Jair Bolsonaro, que querem ficar longe das encrencas do PSL e próximo do poder
do Palácio do Planalto.
Do outro, os que mantém a fidelidade ao comandante do partido — que tem à sua disposição um caixa recheado de dinheiro para as próximas eleições.
Do outro, os que mantém a fidelidade ao comandante do partido — que tem à sua disposição um caixa recheado de dinheiro para as próximas eleições.
O climão entre os parlamentares vem se
arrastando há alguns meses, com acusações de traição, xingamentos e ameaças,
conforme revelam mensagens trocadas nos grupos do WhatsApp do partido.
Pivô do rebuliço, o presidente Luciano Bivar, escreveu recentemente para os seus colegas: “Para que vcs tomem
conhecimento, no sábado passado no restaurante bar Mamulengo em Recife fui
agredido moralmente por um enorme grupo no bar e hoje começo a refletir até
onde teremos respaldo para caminharmos (sic)”.
Três minutos depois, o deputado gaúcho
Bibo Nunes disse: “Para que vocês tomem conhecimento, por onde passo no RS, sou
aplaudido pelos meus discursos e posicionamentos a favor do governo Bolsonaro e
de uma política limpa (sic)”.
Na sequência, o paraibano Julian Lemos
rebateu: “Bibo, nunca vi tamanha presunção amigo para não dizer outra coisa,
nunca vi tamanha fala infeliz, dado devido valor ao amigo e ao seu mandato,
perceba exatamente seu tamanho nesse processo (…) vejo que lhe falta bom senso
sobretudo no falar, resolva amigo, se o PSL não lhe serve resolva (sic)”.
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