Ainda não é possível dimensionar a
extensão do dano ambiental que a atual temporada de queimadas na Amazônia
provocou. O estrago à imagem do Brasil, no entanto, já é uma realidade –
tornou-se gigantesco, sem precedentes na recente história republicana.
Em oito meses de gestão, o presidente Jair
Bolsonaro conseguiu um feito às avessas: aniquilou a reputação do País em um
dos poucos setores em que brilhávamos soberanos, o da preservação das nossas
florestas.
Agiu como Nero, o Imperador tirano e autoritário que, para reafirmar seu poder, ordenou o incêndio criminoso em Roma no trágico 18 de julho de 64 d.C. Enquanto Roma ardia em chamas, Nero tocava sua harpa.¸
Agiu como Nero, o Imperador tirano e autoritário que, para reafirmar seu poder, ordenou o incêndio criminoso em Roma no trágico 18 de julho de 64 d.C. Enquanto Roma ardia em chamas, Nero tocava sua harpa.¸
A chamada estação anual do fogo sempre
existiu. É fato. Bolsonero sabotou, porém, todas as formas de combatê-la ao
anunciar sua oposição às multas do Ibama, proibir que fossem destruídos
equipamentos clandestinos na mata, questionar os dados do INPE, demitir seu
diretor e romper com o Fundo Amazônia.
Especialistas são unânimes em afirmar que
o grau de desmatamento é inversamente proporcional à fiscalização. Quando esta
diminui, o outro aumenta. Se o mandatário inclina-se à permissividade, o sinal
verde está dado para a valsa fúnebre das queimadas.
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