Ainda em processo de formulação para ir à
plenário, o projeto de clube-empresa tem passado por várias mudanças para se
adequar ao interesse dos clubes. Na última delas, a substituição do modelo
de cobrança obrigatória de impostos a todos para um de "isenção
fiscal condicionada". Com isso, o Flamengo, até então o principal opositor
ao projeto, se tornou favorável à proposta de clube-empresa.
O modelo de isenção fiscal condicionada
prevê que os clubes que demonstrem boas ações de gestão sigam isentos dos
impostos que já não pagam atualmente, mesmo que se tornem empresas. A questão
era a principal crítica do Flamengo ao projeto, já que o clube vem diminuindo o
tamanho de suas dívidas. Na versão anterior do texto, o Rubro-Negro
teria de pagar novos impostos mesmo não se tornando empresa.
Segundo Pedro Paulo, a nova proposta foi
bastante elogiada pela diretoria do Flamengo em reunião organizada pela CBF na
tarde desta terça-feira, em Brasília – além do Fla, estiveram presentes
representantes de Palmeiras, Vasco, Fluminense, Botafogo e São Paulo, que
também teceram elogios ao novo texto.
Para acelerar o projeto, a CBF criou um
grupo de trabalho dedicado exclusivamente a auxiliar o relator na negociação
com clubes e federações. A previsão é que a proposta vá à votação no plenário
da Câmara até a primeira quinzena de outubro, sem necessidade de passar por
comissões.
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