Enquanto o Brasil se volta para a polêmica
reforma da Previdência, aprovada na Câmara dos Deputados, corre pelos
escaninhos da casa um projeto que amplia em 85% o valor do Fundo Eleitoral –
dinheiro público que será utilizado para bancar as campanhas dos candidatos que
disputarão os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nos mais de 5 mil
municípios brasileiros.
De acordo com a proposta incluída na Lei
de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o montante saltará de R$ 2 bilhões para R$
3,7 bilhões.
O valor corresponde a 12% do que é
destinado ao Bolsa Família – programa que atende a 14 milhões de brasileiros. O
Programa Mais Médicos, que alcança mais de 60 milhões de pessoas, custou aos
cofres públicos, até o final de junho, R$ 1,33 bilhão (conforme o Portal da
Transparência do governo federal). O orçamento do Minha Casa Minha Vida para
2019 é de R$ 4,1 bilhões.
Os números acima demonstram o tamanho da
fome dos partidos políticos brasileiros. E dão pistas, também, do motivo de
termos tantas agremiações políticas no Brasil.
Atualmente, segundo o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), existem 33 partidos no País. E existe, no tribunal, uma lista com mais
de 70 pedidos de registro de novas legendas – entre os proponentes, estão o
Partido Alternativo do Trabalhador, o Iguais, o Partido das Sete Causas e o
Partido Nacional Corinthiano.
É lasca!!!
É lasca!!!
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